“A nossa
época difícil tem particular necessidade de oração.” E o Espírito Santo é o dom que vem ao coração do homem ao mesmo tempo que
a oração. Na oração ele manifesta-se, antes de mais e acima de tudo, como o dom
que vem em auxílio da nossa fraqueza.”(Dominum et Vivificantem – JPII)
Segundo a
tradição, a Festa do Divino,
que celebra Pentecostes, teve sua origem numa celebração estabelecida pela
rainha Isabel (1271-1336), canonizada com o nome de Santa Isabel Rainha de
Portugal, conhecida por seu grande amor aos pobres e pelo milagre dos pães e
das rosas. A rainha mandou construir
uma igreja dedicada ao Espírito Santo e
essa devoção tornou-se uma das mais
populares de Portugal, popularizando-se também, séculos depois no Brasil, com a
chegada dos colonizadores.
Sugestão de atividade
Na
festa tradicional, o Imperador, uma criança ou adulto era escolhido para
presidir a festa. Havia a coroação e a
confecção de um trono num local de destaque. O Imperador desfilava com seu
cortejo.
Na Iniciação Cristã, a cada turma seria pedido um
tipo de alimento para os pobres assistidos pela paróquia: uns trariam feijão,
outros macarrão, leite em pó etc.
Para
arrecadar os recursos para a realização dos
festejos, fazia-se a Folia do Divino: grupos de cantadores visitavam as
casas para abençoar as familias e pedir donativos. Levavam a Bandeira do Divino, ilustrada pela Pomba
que simboliza o Espírito Santo, recebida com grande devoção pelos fiéis.
Cada turma da Iniciação Cristã, confeccionaria a
sua bandeira do Divino com TNT vermelho, o desenho da pomba (que não pode
faltar), e os demais enfeites ficariam por conta da criatividade de cada
um.
No dia da festa, o cortejo seria feito com o
desfile de todos os participantes exibindo suas coroas, a apresentação das
bandeiras e o resultado da arrecadação
dos alimentos.
Lembrando do conselho de João Paulo II acima citado,
devemos aproveitar essas oportunidades para incentivarmos a devoção ao Divino
Espírito Santo através de orações, músicas e leitura orante da Bíblia.
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