quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Parábola dos Talentos


Queridos Catequistas da Iniciação cristã

“As crianças são dom e sinal da presença de Deus em nosso mundo por sua capacidade de aceitar com simplicidade a mensagem evangélica. Jesus as acolheu com especial ternura (cf Mt 19,14) e apresentou a capacidade que elas têm para acolher o Evangelho como modelos para entrar no Reino de Deus.” (cf Mc 10,14; MT 18,3). (DA 438)
Os adultos têm dificuldade de reconhecer o direito de brincar, e de reconhecer que brincar é o trabalho da criança.
Brincar é uma necessidade, uma forma de expressão, de aprendizado, de experiência. Todas as crianças em todo o mundo, mesmo nas mais terríveis condições de dificuldade, pobreza e proibição, brincam. Para aprender, ganhar experiência, exercitar sua criatividade e fantasia, desenvolver-se. Brincando é que a criança organiza o mundo, domina papéis e situações e se prepara para o futuro.
Cabe ao catequista valorizar e aproveitar bem o momento presente a fim de que a criança se desenvolva diariamente e possa perceber a presença amorosa de Deus em todos os momentos de sua vida.
É possível perceber a emoção da criança ao ouvir uma historia, dramatizar, colorir, desenhar, modelar, fazer dobraduras, cortar e colar. Portanto, queridos catequistas, devemos lançar mão de todos esses recursos para que, através de encontros alegres, afetuosos e criativos possamos fazer com que Jesus seja cada vez mais amado e que cada encontro deixe sempre um gostinho de “quero mais”.

Sugestões de atividades para dinamizar a “Parábola dos Talentos”
1. Contar a parábola de um jeito alegre, carinhoso. Pense em Jesus e imagine como ele contaria essa parábola para eles.
(Lembre-se: quando escuta uma historia, a criança sente os adultos como parte do seu mundo, da sua realidade e percebe que são capazes de sentir, pensar e se emocionar com a trama da historia. È ouvindo historias que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outros maneiras de agir e de ser, seguir outras regras. É duvidar, perguntar, questionar. É formar opinião, é uma maneira de construir o próprio caminho).
2. Explique que os talentos naquela época eram dinheiro, mas para nós são”dons”, (presentes) que só Deus pode nos dar. O que fazer com os presentes que recebemos de Deus? Enterrá-los ou cultiva-los? Abrir para discussão, avaliando se entenderam o sentido da parábola.
3. Distribuir vários círculos como se fossem moedas, e pedir que escrevam neles dons de Deus.
4. Depois, incentive a troca entre eles, oferecendo uns aos outros os talentos que receberam.
5. Encerre com uma oração de agradecimento pelos dons que recebemos de Deus.

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