segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Arte de Narrar


Queridos Catequistas da Iniciação Cristã,
“Assim também vós: se vossa linguagem não se exprime em palavras inteligíveis, como se há de compreender o que dizeis? Estareis falando ao vento. Existem no mundo não sei quantas espécies de linguagem, e nada carece de linguagem. Ora, se não conheço a força da linguagem, serei como um bárbaro para mim. Assim também vós: já que aspirais aos dons do Espírito, procurai tê-los em abundância, para a edificação da Igreja.” ( 1Cor14,9-12)
São Paulo, nesta citação, referia-se ao dom de orar em línguas, mas também podemos aplicar à nossa missão de catequistas. Em primeiro lugar, como estamos falando das parábolas de Jesus, há muitas linguagens que podemos usar para que os nossos catequizandos compreendam a mensagem de Jesus seja através da dramatização, do gestual, do uso dos fantoches, da música, e até pelos meios de comunicação social. Precisamos estar atentos e não medir esforços para utilizar todos os recursos necessários para cumprir o que o Senhor nos propõe: conquistar cada vez mais corações para Jesus.
Para isso a nossa Arquidiocese não se cansa de oferecer cursos de capacitação para catequistas, seja nos vicariatos, atendendo aos pedidos de paróquias, no Convento das Irmãs de Belém e no Edifício João Paulo II. Todos estes esforços pretendem aumentar a bagagem já tão rica de tatos catequistas.
Monteiro Lobato, o grande mestre na arte de escrever para as crianças, disse: “queria escrever um livro onde as crianças pudessem morar.” A mim me salvaram as crianças. De tanto escrever para elas, simplifiquei-me. Aproximei-me do que é certo, claro, transparente como o céu.”
Que o senhor nos dê a graça de despertar nos nossos catequizandos de todas as idades, o desejo de amar tanto as palavras de Jesus que façam da Bíblia a sua morada e que através do nosso esforço em aperfeiçoar a arte de narrar a historia de Jesus, nossas palavras se simplifiquem, se tornem mais claras, transparentes como o céu. Amém.

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