E
Jesus contou a seguinte história:
Um homem tinha dois filhos e os amava muito.
Porém, certo dia, o filho mais novo resolveu pedir ao pai sua parte na herança
e partir para lugares distantes, onde pudesse construir sozinho sua vida. O
pai, respeitando a liberdade do filho, deu-lhe a parte que lhe cabia da
herança.
O jovem começou a gastar todos
os seus bens com diversões, bebidas e prostitutas. Quando já não tinha nada,
começou a passar necessidades. Então, resolveu procurar um emprego para
sobreviver, porque ficou com vergonha de voltar para junto do pai e do irmão. E
assim conseguiu um emprego para cuidar de porcos. Ao mesmo tempo, ficava
pensando: “Os empregados de meu pai estão melhores do que eu aqui em meio a esses
porcos”.
Certo dia, após dar-se conta de
sua degradante situação, resolveu que iria voltar para a casa do pai e lhe
pedir perdão pela atitude que teve. E assim o fez.
Quando estava ainda meio
distante, o pai o avistou e foi logo correndo ao seu encontro. O jovem caiu aos
seus pés e suplicou o perdão: “Pai, pequei contra Deus e contra ti, e já não
sou digno de ser chamado seu filho. Mas trata-me como a um de seus empregados”.
O pai ergueu os braços e o acolheu com amor e misericórdia. Em seguida, pediu
aos empregados que vestissem o filho com as mais lindas roupas, colocassem
anéis nos dedos e matassem um novilho bem gordo para festejar a volta do filho.
No entanto, o irmão mais velho,
que a tudo presenciou, não gostou da atitude do pai e disse: “Pai, eu sempre
estive com você e nunca mataste um novilho para que eu pudesse festejar com
meus amigos. Como pode matar o melhor novilho para festejar com esse filho que
foi embora e gastou todos os seus bens com diversões?”.
E o pai respondeu: “Meu filho,
esse teu irmão estava perdido e foi encontrado, estava morto e voltou a viver!
Mas você sempre esteve comigo. E tudo que é meu é teu também. Por isso, vamos
nos alegrar com o retorno de seu irmão”.
E grande foi aquela festa do
reencontro entre pai e filho.
Motivação:
Lucas,
ao narrar a parábola do filho pródigo, o faz dentro de um contexto em que Jesus
estava diante de publicanos, pecadores. Alguns fariseus e escribas, ao
presenciarem isso, começaram a criticá-lo dizendo: “Esse homem recebe os
pecadores e como com eles!” (Lc 15,1-2).
Diante
disso, Jesus aproveita-se do momento para lhes apresentar um Deus de infinita
misericórdia e que está sempre de braços abertos para acolher os(as)
filhos(filhas) que a Ele retornam, sem levar em conta o passado (cf. Sl
103,10), mas o presente e a disposição para deixar-se amar e, novamente, fazer
parte de seu verdadeiro lar. Por isso, a festa que o pai oferece é o sinal da
imensa alegria pela volta do filho querido. “Haverá mais alegria no céu por um
só pecador que se converte do que por mil justos” (Lc 15,10).
Objetivos:
•
Mostrar a infinita misericórdia de Deus
•
Ressaltar que, como filhos(as) de Deus, também nós devemos usar de misericórdia
com nossos irmãos.
•
Mostrar que para Deus o importante é a capacidade de a pessoa reconhecer seus
limites (erros) e ter a coragem de pedir perdão e recomeçar a vida.
Material:
•
Uma palavra cruzada para cada um ou para cada dois.
•
Uma caixa encapada com papel de presente para colocar as palavras.
•
Um CD player
•
Um CD com músicas animadas, por exemplo: Vamos
animar e celebrar (Paulinas/Comep).
Desenvolvimento:
•
Entregar uma palavra cruzada para cada catequizando.
•
Dar um tempo para que possam procurar as citações na bíblia e preencher os
espaços (Levando-se em conta as diferentes traduções da bíblia).
•
Em seguida, conversar com eles sobre o sentido das palavras que foram
encontradas a partir dos textos bíblicos citados.
•
Se quiser, poderá usar a dinâmica da “batata quente”, colocando as palavras na
caixa e ir passando de mão em mão ao som de uma música. Quando parar a música,
a pessoa que estiver com a caixa tirará uma palavra e fará comentários sobre
ela.
Clique
na foto, salve e depois imprima.
Fonte:
Livro Criatividade na Catequese - Paulus
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