quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Parábola do pai misericordioso

E Jesus contou a seguinte história:

Um homem tinha dois filhos e os amava muito. Porém, certo dia, o filho mais novo resolveu pedir ao pai sua parte na herança e partir para lugares distantes, onde pudesse construir sozinho sua vida. O pai, respeitando a liberdade do filho, deu-lhe a parte que lhe cabia da herança.
                O jovem começou a gastar todos os seus bens com diversões, bebidas e prostitutas. Quando já não tinha nada, começou a passar necessidades. Então, resolveu procurar um emprego para sobreviver, porque ficou com vergonha de voltar para junto do pai e do irmão. E assim conseguiu um emprego para cuidar de porcos. Ao mesmo tempo, ficava pensando: “Os empregados de meu pai estão melhores do que eu aqui em meio a esses porcos”.
                Certo dia, após dar-se conta de sua degradante situação, resolveu que iria voltar para a casa do pai e lhe pedir perdão pela atitude que teve. E assim o fez.
                Quando estava ainda meio distante, o pai o avistou e foi logo correndo ao seu encontro. O jovem caiu aos seus pés e suplicou o perdão: “Pai, pequei contra Deus e contra ti, e já não sou digno de ser chamado seu filho. Mas trata-me como a um de seus empregados”. O pai ergueu os braços e o acolheu com amor e misericórdia. Em seguida, pediu aos empregados que vestissem o filho com as mais lindas roupas, colocassem anéis nos dedos e matassem um novilho bem gordo para festejar a volta do filho.
                No entanto, o irmão mais velho, que a tudo presenciou, não gostou da atitude do pai e disse: “Pai, eu sempre estive com você e nunca mataste um novilho para que eu pudesse festejar com meus amigos. Como pode matar o melhor novilho para festejar com esse filho que foi embora e gastou todos os seus bens com diversões?”.
                E o pai respondeu: “Meu filho, esse teu irmão estava perdido e foi encontrado, estava morto e voltou a viver! Mas você sempre esteve comigo. E tudo que é meu é teu também. Por isso, vamos nos alegrar com o retorno de seu irmão”.
                E grande foi aquela festa do reencontro entre pai e filho.

Motivação:
Lucas, ao narrar a parábola do filho pródigo, o faz dentro de um contexto em que Jesus estava diante de publicanos, pecadores. Alguns fariseus e escribas, ao presenciarem isso, começaram a criticá-lo dizendo: “Esse homem recebe os pecadores e como com eles!” (Lc 15,1-2).

Diante disso, Jesus aproveita-se do momento para lhes apresentar um Deus de infinita misericórdia e que está sempre de braços abertos para acolher os(as) filhos(filhas) que a Ele retornam, sem levar em conta o passado (cf. Sl 103,10), mas o presente e a disposição para deixar-se amar e, novamente, fazer parte de seu verdadeiro lar. Por isso, a festa que o pai oferece é o sinal da imensa alegria pela volta do filho querido. “Haverá mais alegria no céu por um só pecador que se converte do que por mil justos” (Lc 15,10).

Objetivos:
• Mostrar a infinita misericórdia de Deus
• Ressaltar que, como filhos(as) de Deus, também nós devemos usar de misericórdia com nossos irmãos.
• Mostrar que para Deus o importante é a capacidade de a pessoa reconhecer seus limites (erros) e ter a coragem de pedir perdão e recomeçar a vida.

Material:
• Uma palavra cruzada para cada um ou para cada dois.
• Uma caixa encapada com papel de presente para colocar as palavras.
• Um CD player
• Um CD com músicas animadas, por exemplo: Vamos animar e celebrar (Paulinas/Comep).

Desenvolvimento:
• Entregar uma palavra cruzada para cada catequizando.
• Dar um tempo para que possam procurar as citações na bíblia e preencher os espaços (Levando-se em conta as diferentes traduções da bíblia).
• Em seguida, conversar com eles sobre o sentido das palavras que foram encontradas a partir dos textos bíblicos citados.
• Se quiser, poderá usar a dinâmica da “batata quente”, colocando as palavras na caixa e ir passando de mão em mão ao som de uma música. Quando parar a música, a pessoa que estiver com a caixa tirará uma palavra e fará comentários sobre ela.
Clique na foto, salve e depois imprima.

Fonte: Livro Criatividade na Catequese - Paulus


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